segunda-feira, novembro 27, 2006

Tu Sabes Que Tens Sempre Um Lugar Guardado No Meu Coração...



Quando te conheci, houve um lugar, um tempo e um sentimento.

O tempo ficou marcado. O lugar será sempre lembrado.

E o sentimento, jamais acabado

domingo, novembro 19, 2006

O Beijo Que Nunca Foi Dado...


O beijo que gostaria de ter dado
Mas que na vida me foi negado
Não seria um beijo roubado
E seria um beijo apaixonado
No meu bem amado.

Seria um beijo de alma
Que seria dado com calma
Abrasando o coração
Insuflando a perdição,
De que é feita a paixão.

Haveria de ter a lua
E as estrelas por testemunha
Que lá de cima olhariam
E nos invejariam,
Por perceberem que haveria de ter
Muito mais que a entrega....

O presente se faria ausente
O passado estaria na mente
O futuro congruente
E o tempo não existiria
Juntos, nada mais restaria...

O beijo nunca foi dado,
Mas foi sonhado...

sexta-feira, novembro 17, 2006

Quando...


Quando tudo te parecer triste e sem vida;

Quando a brisa da manhã e o orvalho da relva não mais reluzir ao passares;

Quando tudo te deixar triste e sem esperança;

Quando o sol não aquecer mais o teu corpo;

Quando tudo for motivo de choro e de zangas;

Quando o som da fina chuva ao cair da tarde não mais te acordar;

Quando tudo for desespero e indiferença;

Quando tudo perder a cor e o brilho;

Quando a tarde escurecer e as estrelas perderem o brilho;

Quando tudo for medo e solidão;

Quando tudo for apenas lembranças amargas e dolorosas;

Quando tu perceberes, que tudo o que mais precisas é de um amigo,

Não te esqueças,

Que eu estarei aqui,

Como sempre estive.

terça-feira, novembro 14, 2006

Doce Mistério...


Corri em busca de descobertas,
Descobertas que desvendam mistérios,
Mistérios sagrados do amor.
Tive sede e fome nessa corrida
Mas aguentei...
Continuei a correr.
Sabia que valia a pena,
De que essas descobertas me mostrariam
Um novo mundo,
Um mundo de sonhos.
Enfim,
Cheguei ao final dessa corrida
E lá estava o mais doce mistério,
De que eu estava frente a frente com minha cara metade...
Era o reencontro de duas partes perdidas no mundo.
Um mundo sombrio
Que transformou as sombras em sonhos.
Corri a vida inteira,
Atrás de um mistério que mudou a minha vida.
Um mundo que me apresentou a felicidade
Depois do cansaço, sede e da fome...
Um mundo que me deixou desvendar um
DOCE MISTÉRIO.

quinta-feira, novembro 09, 2006

A Primeira Vez Que Te Vi...



Foi nesta Praça que te vi pela primeira vez,
naquele dia 25 de Fevereiro de 2006 chovia tanto, era um típico dia de Inverno.

Tínhamos combinado encontrar-nos a meio do caminho entre Coimbra e Porto lembras-te?

Eu lembro-me como se fosse hoje...
Mandaste-me uma mensagem estava a chegar à portagem, parece que ainda a estou a visualizar eram 15h25 aproximadamente, dizias tu “já cheguei, vem devagar que chove muito”, meu coração bateu tão forte nessa altura.

A ansiedade de te conhecer era muita, já me chamavas de namorada, nos mails que me mandavas a que chamavas “pombos correio”, finalmente estava a chegar a hora de te ver, meu coração batia descompassadamente.

Atravessei a Praça de carro, o meu telemóvel tocou, eras tu “acabaste de passar por mim”, a tua voz iluminou o meu rosto, estava a poucos segundos de te encontrar.
Saí do carro abri o guarda-chuva e fui caminhado, caminhando entre a chuva, toda eu tremia, senti-te aproximar de mim, quando ergo meus olhas vejo um anjo na minha frente...

Trocamos dois beijos na face, e fomos caminhando lado a lado à procura de um café para conversarmos...

Finalmente encontramos um, que ficava logo à frente da Praça, tinha duas salas, fugimos para aquela que não tinha ninguém, nem imaginas como estava nervosa mas ao mesmo tempo feliz, estava em frente ao homem que eu tinha aprendido a amar sem nunca lhe ter visto o rosto.

Cobri o meu rosto com as mãos, como era possível estarmos os dois ali frente a frente, dois conhecidos desconhecidos, mas tu logo me puseste à vontade com a tua forma de ser, começaste a conversar, brincar, sorrir...As palavras começaram a fluir da minha boca, era como se já tivesse estado contigo várias vezes...

Conversamos...

Sorrimos...

Brincamos...

Trocamos olhares...

Passei naquele café as melhores horas da minha vida, por coincidência a sala era só nossa...

As horas passaram, tivemos que nos despedir.

Ai...A vontade que eu tive de te beijar, abraçar e não te deixar partir...

Levaste-me ao meu carro, beijei novamente a tua face e senti uma dor enorme na alma, estava a despedir-me da pessoa que tanto amava, pensava eu para comigo, quando te veria novamente...

São estas as recordações que ficaram gravadas na minha memória, jamais as vou esquecer.

A dor que me vai na alma de nunca mais te ter visto, sei que acima de tudo ficou uma amizade sincera.

O destino cruzou-nos, mas tão depressa nos separou...

Ainda sinto as lágrimas a escorrer pelo meu rosto, com um gosto de saudade...

Amei-te, Amo-te e Amar-te-ei...
Paulo

terça-feira, novembro 07, 2006

Sinto A Tua Falta...

Quando a noite cai, nesta cidade que ilumina a minha vida, é aí que mais sinto a tua falta...
Sinto falta da tua companhia, das conversas que costumávamos ter antes de dormir... da forma como suavizavas as minhas preocupações e retemperavas forças para o teu novo dia... sinto falta, acima de tudo, da pessoa que és...
Não imaginas a falta que me fazes... Os teus conselhos, as tuas palavras... até as tuas maluquices!!
E é quando a noite cai que mais sinto a tua falta... talvez pela melancolia da noite... talvez pela solidão que de mim se apodera... a lua, as estrelas, a brisa da noite, são essas as minhas companhias... tenho por perto a brisa do mar... No fundo, é isso que me ajuda...
Sabes o que te digo? Adoro-te, meu amigo!

quinta-feira, novembro 02, 2006

quarta-feira, novembro 01, 2006

"Foi Feitiço" - André Sardet


Eu gostava de olhar para ti
E dizer-te que és uma luz
Que me acende a noite
me guia de dia e seduz

Eu gostava de ser como tu
Não ter asas e poder voar
ter o céu como fundo
ir ao fim do mundo e voltar

Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço! O que é que me deu?
para gostar tanto assim de alguém como tu

Eu gostava que olhasses para mim
E sentisses que sou o teu mar
Mergulhasses sem medo um olhar em segredo
Só para eu te abraçar

O primeiro impulso, é sempre mais justo
É mais verdadeiro.
E o primeiro susto, dá voltas e voltas
Na volta redonda de um beijo profundo